Cosmos: Uma Viagem Pessoal
Direção: Adrian Malone
Ano de lançamento: 1980
Duração: aprox. 780 min. (13 episódios de 60 min.)
País: EUA / RU
Estúdio: KCET, Carl Sagan Productions, British Broadcasting Corporation, Polytel International
Roteiro: Ann Druyan, Carl Sagan, Steven Soter
Produção: Gregory Andorfer, (sênior:) Geoffrey Haines-Stiles, David Kennard, (assoc.:) Judy Flannery, Rob McCain, Robyn Mendelsohn, Tom Weidlinger, Richard J. Wells, (exec.:) Adrian Malone
Apresentação: Carl Sagan
Fotografia: Hilyard John Brown, Chris O’Dell
Direção de arte: John Retsek
Figurino: Maureen Quinn
Edição:James Latham, Roy Stewart
Efeitos especiais:Animagraphics, Cartoon Kitchen, Cinema Research, Computer Graphics Research Group (Ohio State University), Evans and Sutherland, Jet Propulsion Laboratory, Lumeni Productions, Magicam, Modern Film Effects, Motion Pictures, NASA Ames Research Center, New Genesis Productions, Opticam, Precision Film Group, Universal Hartland, Wexler Film Productions
O astrônomo Dr. Carl Sagan nos leva em uma viagem pelo tempo e pelo espaço nesta série de 13 episódios de uma hora originalmente transmitida pela TV estadunidense Public Broadcasting Stations (PBS) em 1980. Sagan apresenta as maravilhas do universo, do microscópico ao incomensurável, de uma forma cativante ao público, tomando a Terra como ponto de referência e falando de forma simples e compreensível a pessoas não acostumadas ao vocabulário científico. Ele compara a exploração espacial a pioneiros dos mares dos séculos passados e usa momentos da história humana – como a biblioteca de Alexandria – para fazer metáforas de futuros acontecimentos espaciais.
São abordados vários tópicos, como as origens da vida, a busca por vida em Marte, a ácida composição da atmosfera de Vênus, o ciclo de vida das estrelas, viagens interestelares, a velocidade da luz, o perigo da auto-destruição humana, e a busca por inteligência extraterrestre por rádio.
Ao introduzir a ciência ao público, Sagan faz uma profunda reflexão sobre a ligação que temos com o universo. "Somos todos poeira de estrelas." Ele também incita o espectador a ir além em sua própria busca por respostas, afinal, nossa consciência é forma que o universo encontrou de explorar a si mesmo.
A série foi escrita no fim dos anos 70 e, cerca de 35 anos depois, suas reflexões sobre a preservação ambiental e sobre as paz entre as nações continuam atuais.
Entrou para a história "Cosmos" é um belo exemplo do alcance que a divulgação científica pode atingir por meios audiovisuais ao contar com o uma personalidade carismática e técnicas adequadas. A série foi exibida pela primeira vez de 28 de setembro a 21 de dezembro de 1980 e já foi vista por mais de 500 milhões de espectadores em 60 países. Sua versão escrita é livro de divulgação científica mais vendido da história.
"Cosmos" foi filmada em quarenta locações em doze países. Foram três anos anos de filmagens. A produção ajudou a tornar famoso o nome do compositor grego Vangelis, que posteriormente faria outros temas famosos, como o de "1942". A série foi exibida pela TV Globo nos anos 80 aos domingos depois do "Fantástico". Editada pela Cosmos Studios, parte de uma fundação para a divulgação científica, a versão em DVD traz atualizações com descobertas e imagens mais recentes.
Vale lembrar estas atualizações foram feitas em 1990 – portanto, os avanços que Sagan apresenta são dos anos 80.
Em 2006, Marcelo Gleiser apresentou no "Fantástico" a serie "Poeira das Estrelas", nos moldes de "Cosmos". Segundo Gleiser, o título veio de uma frase de Sagan na série. Em março de 2008, a TV Escola começou a reapresentar a série dublada. A dublagem de Carl Sagan é feita pelo dublador Sérgio Stern.
Algumas produções são tidas como epílogos de "Cosmos", como entrevistas com Sagan sobre os tópicos abordados na série ou apresentações similares.
Em 2014, a TV estadunidense Fox apresentará um "reboot" da série, com apresentado de Neil deGrasse Tyson, roteiro é de Ann Druyan, viúva de Sagan, e produção de Seth MacFarlane.
Original
Ep. 1: The Shores of the Cosmic Ocean
Ep. 2: One Voice in the Cosmic Fugue
Ep. 3: The Harmony of the Worlds
Ep. 4: Heaven and Hell
Ep. 5: Blues for a Red Planet
Ep. 6: Travellers’ Tales
Ep. 7: The Backbone of Night
Ep. 8: Travels in Space and Time
Ep. 9: The Lives of Stars
Ep. 10: The Edge of Forever
Ep. 11: The Persistence of Memory
Ep. 12: Encyclopaedia Galactica
Ep. 13: Who Speaks for Earth?
Dublado
Ep. 1: As Margens do Oceano Cósmico
Ep. 2: Uma Voz na Fuga Cósmica
Ep. 3: A Harmonia dos Mundos
Ep. 4: Céu e Inferno
Ep. 5: Blues para um Planeta Vermelho
Ep. 6: Contos de Viajantes
Ep. 7: A Espinha Dorsal da Noite
Ep. 8: Viagens no Espaço e no Tempo
Ep. 9: As Vidas das Estrelas
Ep. 10: O Limite da Eternidade
Ep. 11: A Persistência da Memória
Ep. 12: Enciclopédia Galáctica
Ep. 13: Quem Fala pela Terra?
Bom dia. Essa série, mesmo sem efeitos visuais avançados, é relevante para os amantes do Cosmo/astronomia. Carl Sagan, com sua simpatia e objetividade, deixa os tópicos abordados muito mais atraentes e compreensíveis – grande divulgador da Cosmologia. Pena que não tive acesso na minha infância por séries como essa, apenas depois. Uma das imagens que chama atenção é ele “numa nave” olhando pelo painel os anéis de Saturno – impressionante a alegria sincera de um explorador, ou alguém que pretendia explorar, à frente de seu tempo. O citei em meu roteiro (2118: Recomeço). Recomendo essa série, que vem com atualizações, acho que 1994, por aí (onclusive ele mais velho). Abraços
CurtirCurtir
Bom dia, Eduardo. Essa série, embora não tendo efeitos computacionais avançados, é muito interessante. Sempre simpático, carismático e objetivo, o grande Carl Sagan aproxima temas complexos às pessoas comuns, estimulando o interesse pela cosmologia – grande divulgador (inclusive citei seu nome em meu roteiro 2118: Recomeço). Infelizmente não tive acesso a esta série em minha infância, apenas depois. Em um dos episódios, chama a atenção uma cena onde ele em frente a um painel de uma nave, visualiza anéis de Saturno – impressionante o entusiasmo que ele transmite, como um viajante, pioneiro, descobridor, como a espécie humana deve ser perante o Cosmo – e ainda engatinhamos – sequer pisamos em Marte, nosso quintal. Abraços a tds..
CurtirCurtir
Embora as animações da série não sejam de impressionar, elas representam o que havia de melhor no fim dos anos 70 para a TV educativa. “Cosmos: A Spacetime Odyssey”, que estreará anos que vem na Fox, traz o que ha de mais avançado para a animação televisiva e cinematográfica.
É claro, o que conta é o conteúdo: a forma como Sagan trouxe a ciência para perto do grande público e levantou reflexões sobre nossa relação com o Universo.
CurtirCurtir
Essa série foi mesmo passada na Globo??? Serio mesmo??? Não é que eu dúvide disso, mais é que realmente não parece que a Globo com a programação que tem hoje, possa ter passado tal série no passado!!! Detalhe eu conheço essa série da TV Escola, e até algum tempo eu não sabia que ela já havia sido passado no Brasil nos anos 80, ainda mais pela Globo, atual terra de BBBs, entre outras bagaceiras!!!
CurtirCurtir
Pois é, era exibida após o Fantástico muitos anos atrás. Meu professor de astronomia até gravou em VHS.
Realmente, não condiz com a programação vã da Globo. Mas é aquela coisa: Esta foi a série de TV de maior audiência da história. Se dá audiência e um ar intelectual à programação e ainda deixa uma aparência de “boa moça”, a Globo deve querer exibir.
CurtirCurtir
Todos os episódios ripados do DVD original, com alta qualidade e com os 3 idiomas de áudio e de legenda (Português, Inglês e Espanhol) estão aqui:
https://mega.nz/#F!Y991yQrT!15cvUe75tsCdezd1sOEdlg
Bom proveito, e passe adiante!!
CurtirCurtir